Veja cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto no interior de SP
15/10/2025
(Foto: Reprodução) Justiça mantém prisão temporária de mãe e padrasto que confessaram morte de criança
A menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrada morta na tarde de terça-feira (14), em Itapetininga (SP).
O corpo dela estava enterrado em uma cova rasa e concretada no fundo da casa onde a criança vivia com o padrasto, Rodrigo Ribeiro Machado, e a mãe, Luiza Aguirre Barbosa da Silva. Os dois estão presos e confessaram o crime.
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Confira a cronologia do caso:
Veja cronologia do caso da menina morta pela mãe e padrasto em Itapetininga (SP)
arte/g1
De acordo com a perícia, o corpo de Maria Clara, encontrado em 14 de outubro, estava enterrado havia cerca de 20 dias, ou seja, no fim de setembro. A investigação aponta que o casal ocultou o corpo dois dias após o crime.
No início de outubro, a avó paterna de Maria Clara procurou o Conselho Tutelar para denunciar o desaparecimento da neta. Segundo o órgão, a equipe já acompanhava o caso da mãe desde um episódio de ameaça feita pelo padrasto meses antes.
Conforme o boletim de ocorrência registrado pelo Conselho Tutelar, não havia contato com a mãe desde agosto. O órgão formalizou o desaparecimento da menina na Polícia Civil no dia 8 de outubro.
Após denúncia e diligências, a Polícia Civil encontrou o corpo de Maria Clara em uma cova rasa, já em estado avançado de decomposição, no dia 14 de outubro. A menina apresentava sinais de lesões provocadas por instrumento contundente, possivelmente ferramenta.
No mesmo dia, Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado foram localizados pela polícia e, durante o interrogatório, confessaram o crime. Segundo a polícia, eles admitiram ter matado a menina e concretado o corpo para esconder o crime. Veja no vídeo abaixo o local onde o corpo foi enterrado e concretado.
Criança é encontrada morta no quintal de casa; padrasto e mãe foram presos
No dia 15 de outubro, foi divulgado um áudio que o padrasto enviou ao pai da criança, dizendo que a menina estava morta e que, com isso, acabaria o vínculo dele com a mãe da criança. Ainda na mensagem, o suspeito pede ao pai que pare de "encher o saco" dele e da mãe da criança. Ouça abaixo.
De acordo com a avó da vítima, a gravação foi enviada duas semanas antes da descoberta do corpo.
Ainda no dia 15, após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão preventiva da mãe e do padrasto. Ela foi transferida para a cadeia de Votorantim (SP) e ele para Capão Bonito (SP). Os dois devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Franco Augusto, a menina de cinco anos sofria agressões frequentes da mãe e do padrasto. Ainda conforme o delegado, o padrasto já tinha histórico criminal e torturava psicologicamente a criança e a mãe dela, utilizando a menina como forma de pressão, além de agredi-la fisicamente.
Na tarde do dia 15, a menina foi sepultada. O corpo de Maria Clara foi encontrado em estado avançado de decomposição, o que impediu a realização de velório. O sepultamento ocorreu no Cemitério Colina da Paz, e somente familiares do pai biológico acompanharam.
Sem velório, menina achada morta no quintal é enterrada em Itapetininga (SP)
Reprodução/TV TEM
Menina Maria Clara Aguirre Lisboa, de cinco anos, foi encontrada morta na tarde de terça-feira (14)
Vanderleia Monteiro do Amaral/Arquivo pessoal
Padrasto e mãe suspeitos de matar menina de cinco anos e enterrar corpo em quintal de casa, em Itapetininga (SP)
Reprodução
Mãe e padrasto confessam terem matado criança e concretado o corpo no quintal de casa em Itapetininga
Polícia Civil/Divulgação
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