Polícia investiga se prancha solta no carro provocou lesões fatais em engenheira que morreu em acidente no ES

  • 23/12/2025
(Foto: Reprodução)
Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes, Mariani Gambarini Vassoler, espírito santo Arquivo Pessoal A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente de trânsito que matou a engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, na noite de sexta-feira (19), na rodovia ES-297, em um trecho da zona rural de Mimoso do Sul, no Sul do Espírito Santo. Laudos periciais vão apontar se a prancha de surf que a vítima levava no carro podem ter contribuído para a morte da motorista. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Mariani viajava de Sorocaba, em São Paulo, com destino a Iriri, no litoral capixaba para passar o Natal com a família, quando perdeu o controle do carro e colidiu com a lateral de um caminhão. O cachorro dela, chamado Chopp, que estava no veículo, sobreviveu e permaneceu ao lado da tutora até a chegada do socorro, antes de ser resgatado por familiares. Polícia investiga se prancha solta no carro provocou lesões fatais em engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos. Na foto que mostra como ficou o carro da víitma, objeto aparece dentro da capa prateada Reprodução/Rede social O titular da Delegacia de Polícia de Mimoso do Sul, delegado Daniel Correia Sousa, explicou que, além dos depoimentos das testemunhas, os laudos cadavérico e de local são fundamentais para esclarecer o caso. "O laudo cadavérico tem como objetivo apontar a causa da morte, além de registrar possíveis lesões ou sinais de ferimentos. Ele vai apontar se existe lesão na cabeça compatível com a prancha, ou, se não, qualquer outra que indique o que houve. Já o laudo de local é um relatório técnico que descreve as circunstâncias e as condições do trecho onde ocorreu acidente, como por exemplo, se houve algo na pista que pode ter contribuído para que a vítima perdesse o controle do veículo", explicou. Polícia investiga se prancha solta no carro provocou lesões fatais em engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos. Reprodução/Rede social LEIA TAMBÉM: Engenheira morre a caminho do Natal com família; cachorro sobrevive e fica ao lado da tutora Engenheira morava em SP e amava esportes; cachorro que sobreviveu vai ficar com a família Segundo a Polícia Civil, os prazos para a conclusão dos exames variam entre 10 e 90 dias úteis, dependendo da complexidade das análises e da demanda dos órgãos periciais. No dia seguinte ao acidente, parentes já haviam relatado a suspeita de que a prancha solta dentro do carro pode ter agravado os ferimentos da engenheira no momento da colisão. Segundo eles, o objeto estava atravessado entre os bancos e teria atingido a lateral da cabeça da vítima com o impacto. Engenheira que saiu de SP para passar Natal em Iriri morre em acidente na BR-101 “A prancha estava solta dentro do carro, atravessada entre o banco dela e o do passageiro. O policial no local disse que, com a pancada, a prancha imprensou e bateu na lateral da cabeça dela, causando um corte muito profundo. O lado do passageiro afundou, o teto afundou. Ela ficou imprensada. O carro ficou completamente destruído”, contou a tia de Mariani, Bruna Fonseca Gambarini. Além disso, policiais que atenderam a ocorrência também informaram que o acidente aconteceu em uma curva da rodovia e que a pista estava molhada devido à chuva no momento da batida. Polícia investiga se prancha solta no carro provocou lesões fatais em engenheira que morreu em acidente no Espírito Santo Arquivo Pessoal Mesmo sem uma definição sobre a causa da morte até o momento, o delegado fez um alerta sobre os riscos de transportar objetos soltos dentro de veículos. "A gente não pode afirmar nesse momento que a prancha teve alguma influência no óbito da motorista. Mas a podemos alertar as pessoas que transportar objetos soltos dentro do veículo é perigoso e pode causar lesões graves mesmo em acidentes simples. A recomendação é deixar objetos pequenos ou grandes no porta-malas. Se for transportar uma prancha, que seja no rack em cima do veículo. E, inclusive os animais, a recomendação é que eles sejam transportados presos, porque animal solto pode tomar um susto e atrapalhar o motorista", apontou. Infográfico - Engenheira morre em acidente na rodovia ES-297, em Mimoso do Sul, próximo a divisa com do Espírito Santo com o Rio de Janeiro Arte/g1 Sobre o acidente O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (19), na ES-297. Mariani viajava a cidade de Iriri, no litoral Sul do Espírito Santo, onde passaria as festas de Natal e Réveillon na casa da mãe. Desta vez decidiu levar o cachorro Chopp, da raça Burriler, de 8 anos. A engenheira, de 31 anos, morava há quase um ano em Sorocaba, onde trabalhava em uma empresa de estofados de alto padrão. O corpo de Mariani foi enterrado no sábado (20), em Iriri. “Desde janeiro ela vinha mais de avião. Dessa vez, resolveu vir de carro porque ia ficar mais tempo e quis trazer o Chopp, seu companheiro de muitos anos. Praticamente, um filho”, disse a tia, Bruna Fonseca Gambarini. Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes; cachorro que sobreviveu vai ficar com a família no Espírito Santo Arquivo Pessoal Faltava pouco mais de duas horas para chegar ao destino quando o acidente aconteceu. De acordo com relatos repassados à família pela polícia e pelo motorista do caminhão que carregava cimento a granel, o acidente aconteceu em um trecho de pista molhada, próximo a Mimoso do Sul. “A declaração do policial foi que ela rodou na pista. A gente acha que ela se dispersou no carro, foi mexer em alguma coisa, e quando foi pegar no volante perdeu o controle, porque a pista estava molhada”, relatou Bruna. O motorista do caminhão, que seguia no sentido Apiacá, relatou que o carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta, atingindo o lado do passageiro, por volta de 22h. A polícia relatou que o motorista permaneceu no local, prestou socorro, foi submetido ao teste de alcoolemia, que deu negativo. Engenheira morre em acidente a caminho do Natal com família no ES Família monitorava a viagem O tio de Mariani, Romeu Gambarini, disse ao g1 neste domingo (21) que a sobrinha estava ansiosa com a viagem, com saudade e queria reencontrar a família e amigos. “Ela manteve contato com a gente a viagem inteira. Fez videochamada com a mãe e mandou a localização para a gente acompanhar, monitorar e saber onde ela estava durante todo o trajeto”, explicou Gambarini. LEIA TAMBÉM: COLATINA: morre idoso do ES que fez o próprio caixão e escolheu detalhes da despedida FUNDÃO: dois suspeitos de homicídios são mortos durante operação da PM Segundo a família, a jovem quis evitar passar pelo Rio de Janeiro e, por isso, trafegou pela Estrada do Aço, em Minas Gerais. Passou por Além Paraíba, na Zona da Mata, até chegar em Mimoso do Sul, na Rodovia ES-297, onde o acidente aconteceu. Mariani saiu de casa, em Sorocaba, antes das 6h e tinha previsão de chegar à casa da mãe por volta de 22h. “No caminho ela quis parar com o Chopp no Santuário de Aparecida. Tirou foto lá, toda feliz. E seguiu viagem. Com a parada, a gente sabia que Mariani ia atrasar um pouquinho. Até a gente receber a ligação da polícia sobre o acidente”, relatou o tio. Carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta no Espírito Santo Arquivo Pessoal Mariani Gambarini Vassoler levou o cachorro Chopp ao seu trabalho em São Paulo. Arquivo Pessoal Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

FONTE: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2025/12/23/policia-investiga-se-prancha-solta-no-carro-provocou-lesoes-fatais-em-engenheira-que-morreu-em-acidente-no-es.ghtml


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