PM é preso por agredir policiais em delegacia após confusão em praia de Ilhabela, SP

  • 28/11/2025
(Foto: Reprodução)
Foto 1: Praia do Sino | Foto 2: Arma apreendida com o PM suspeito de agressão Foto 1: Divulgação/Prefeitura | Foto 2: Divulgação/Polícia Civil Um policial militar que estava de folga em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, foi preso em flagrante após agredir três policiais em uma delegacia, na última terça-feira (25). O homem foi solto pela Justiça e responde ao caso em liberdade - leia mais abaixo. O g1 apurou que o homem havia sido levado para a delegacia após uma confusão na praia. Ele foi detido suspeito de agredir, ameaçar e atirar com uma arma contra uma banhista. De acordo com o boletim de ocorrência, o policial militar suspeito de ter cometido o disparo e as agressões é Leonardo Athila Rodrigues Borghi, de 31 anos. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Ainda segundo o boletim, a confusão teria começado após o policial ver uma mulher fumando um cigarro de maconha na Praia do Sino. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Segundo o relato da vítima no documento, o policial disse que tem bronquite e pediu para a mulher apagar o cigarro. Ela se recusou e houve uma discussão. A mulher relata que o policial jogou o cigarro dela no chão e então a agrediu com um soco nas costas e uma cabeçada. Na sequência, a mulher afirmou que o homem voltou armado, ela correu e o policial então efetuou um disparo com a arma em direção aos pés dela e a ameaçou de morte. Ela não foi atingida pelo tiro. Com isso, a Polícia Militar foi acionada e todos foram levados para a Delegacia de Ilhabela, onde o caso foi registrado. O boletim afirma que realmente foi apreendido um apetrecho chamado de ‘dechavador’ com vestígios de maconha com a mulher, mas que a quantidade era pequena, se configurando como uso pessoal, algo não criminal. Por isso, a mulher foi liberada. Dechavador com vestígios de maconha apreendido com a mulher agredida. Divulgação/Polícia Civil Enquanto Leonardo aguardava para prestar depoimento, no entanto, houve uma nova confusão, dessa vez entre ele e os policiais que o levaram para a delegacia. De acordo com o boletim de ocorrência, pelo menos três policiais alegam terem sido agredidos por Leonardo com cabeçadas, chutes e cuspes. No boletim, os agentes relataram que Leonardo estava alterado e que começou a cuspir e agredir os policiais com chutes no peito e no pescoço, após os policiais não deixarem a esposa dele sair com o carro da delegacia. Os policiais explicaram que o carro do suspeito estava sendo preservado, pois os agentes precisavam vistoriar o veículo para ver se havia alguma arma dentro do carro. Os policiais afirmam que o homem se revoltou e houve a discussão, com Leonardo partindo para cima dos agentes na parte externa da delegacia e também ao ser levado para a cela. Leonardo não quis prestar depoimento sobre o ocorrido, se reservando ao direito de permanecer em silêncio, mas afirmou para o delegado que um dos policiais fez uso de força contra ele, que ele estava machucado e que um dos agentes pisou na garganta dele durante a confusão. Consta no boletim que a arma de Leonardo foi apreendida e que ele chegou a ser preso em flagrante por suspeita de ameaça, vias de fato, disparo de arma de fogo, lesão corporal e resistência. Na terça-feira (25), ele foi levado para o Presídio Militar Romão Gomes, que fica na capital paulista, enquanto aguardava a audiência de custódia. A audiência de custódia é um procedimento que verifica se a prisão ocorreu de maneira legal e define se a pessoa deve permanecer presa ao longo da investigação do caso ou se pode responder em liberdade. De acordo com o Tribunal de Justiça de SP, na quarta-feira (26), o juiz que realizou a audiência de custódia do policial concedeu a ele a liberdade provisória, para que ele responda ao caso em liberdade. Ainda segundo o TJ-SP, para continuar em liberdade, Leonardo vai ter que seguir algumas medidas cautelares, como ficar proibido de fazer contato ou tentar qualquer aproximação com as testemunhas do caso e as vítimas (banhista e policiais que alegam terem sido agredidos pelo PM). Além disso, enquanto o caso é investigado, a Justiça determinou que o policial deve exercer funções militares exclusivamente administrativas e internas, sem atuar em operações na rua como policial. O caso segue sendo investigado. Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que um inquérito policial militar foi instaurado para apurar os fatos e suas responsabilidades e que a partir da conclusão do inquérito, Leonardo poderá ser processado criminalmente e também penalizado com medidas disciplinares. O g1 tenta localizar a defesa de Leonardo Athila Rodrigues Borghi. Arma apreendida com o PM Leonardo. Divulgação/Polícia Civil Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

FONTE: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2025/11/28/pm-e-suspeito-de-atirar-contra-mulher-apos-discussao-sobre-cigarro-e-agredir-policiais-ao-ser-preso-em-ilhabela-sp.ghtml


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